segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Frida e eu".


Ela chegou muito pequenininha e magrela na emergência do Hospital Veterinário. Linda, cinza e pintada. É, convulsionando também. Ainda se chamava Estopinha. Fiquei alguns dias cuidando dela e ela recebeu alta. Voltou a ser internada com o mesmo problema, convulsão. O seu dono, já impaciente, queria que eu desse um "fim" àquela linda cachorrinha de qualquer maneira após algumas internações. Foi quando percebi que já era tarde demais. Estava completamente envolvida com ela.

Estopinha virou Frida. Frida Khalo. Ou Frida Carla, como algumas pessoas chamaram. A verdade é que sempre fui muito impressionada com a história de vida da pintora mexicana Frida Khalo e tinha em mente que colocaria esse nome em alguma cachorrinha minha. Nada melhor do que colocá-lo na minha nova companheira pintada e corajosa. Foram necessários alguns dias de paciência para que ela conseguisse estabilizar seu problema de saúde e dentre tantas lágrimas, finalmente ela se tornou uma cadelinha danada. Digamos que...bem danada.

Frida só me dá alegrias. Tudo bem que ela já fez duas cirurgias em um mês, incluido, a enterotomia após o banquete de cabelos, etiqueta, sofá, espuma de ursinho..Tudo bem. O que importa é que a minha salsicha pintada está muito bem agora. E hoje em dia é a mestre joselita em pular na cabeça das pessoas. Do pai, da mãe...

Posso afirmar que ela é a companheira de todas as horas. A minha sombra em forma de hot-dog. Esse texto é pra ela, porque estou a alguns km de distância da minha filha canina e estou morrendo de saudade dela.


Te amo, minha Fri. Frida Khalo.